Quando falamos em primavera, a gente lembra a sempre bela música da cantora Joelma ou a Primavera na voz do saudoso Tim Maia. Basta qualquer pessoa falar em primavera e a gente lembra flores, gorjear de pássaros e aquele sol bonitão. Tá tudo certinho, só que quanto ao clima não é bem assim. Por exemplo, hoje 15, dê uma espiadinha pro céu e verás que temos aí sol com muitas nuvens e sujeito à chuva a qualquer momento. Bom, é como diz o ditado: quem quer mentir fala do tempo. Deixa pra lá.
Uma coisa que não adianta reclamar é do tempo, pois Deus é quem sabe e ponto. E tem uma, se já veio chuva ou vai chover hoje na Terra dos Poetas, não é nada mau, uma vez que é necessário abastecer as vertentes da nossa querida barragem santiaguense.
Os moradores da campanha ainda devem ter o velho poço de balde, mas na cidade todos dependem da CORSAN, uma vez que quase 90% da população reside na área urbana e dentre os 31 bairros, dificilmente um deles ainda se utilize dos antigos poços de balde, assim como tinha um poço público no bairro São Vicente e um na rua Rogério Francisco da Rosa no bairro Vila Nova.
Me chamou a atenção o fato que 24 dos 31 bairros de Santiago estiveram sem água nessa quarta, 13, o que certamente, trouxe algum tipo de transtorno. Temos hoje, nossos praticamente 50 mil habitantes em Santiago, a qual consta como cidade desde 31 de março de 1938, e falta d’água ou racionamento sempre existiu. Solução? Reservatório/caixa, e por aí. Uma das palavras chaves do momento é evolução, todavia, o auge do progresso também tem os seus entraves.
Direto da Serra gaúcha, Oliveira Junior.