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Bianchini sempre deixou claro que nunca teve apoio do partido. Foto: Ieda Beltrão.

O deputado Miguel Bianchini (PPL) disse ficar surpreso com as declarações feitas pelo presidente do PPL no RS, vereador Werner Rempel de Santa Maria, sobre a possibilidade de sua expulsão por não estar na “ linha do partido e por não nomear indicações do mesmo para cargos na Assembleia Legislativa”. Bianchini considerou infelizes tais declarações, afirmando que sequer o dirigente lhe procurou para conversar. Segundo ele, na quinta-feira passada recebeu ofício questionando-o sobre determinadas condutas, com prazo para resposta até o próximo sábado.

Salientou que a expulsão do partido não significa perda do mandato. Isso só seria possível se deixasse o PPL e fosse para outro partido que participou das eleições passadas; neste caso incorreria na chamada infidelidade partidária.

E garantiu que não tem motivo nenhum para ser expulso, pois não cometeu nenhuma irregularidade para isso. Lembrou que no passado o PPL sofreu uma briga de poder, nas eleições de outubro, que resultou na saída de todas as pessoas que foram as responsáveis pelo seu ingresso no Pátria Livre; seu gabinete não vai servir para “acomodar ninguém” e que não vai promover nenhuma mudança, pois precisa de pessoas capacitadas, técnicas de sua confiança e que trabalhem em prol do povo gaúcho.

Fez questão de ressaltar ainda que existe jurisprudência do Superior Tribunal Federal, onde as nomeações do deputado eleito são prerrogativas dele. Referiu que sempre teve uma postura correta e honesta na política e que nunca vai abandonar estes conceitos em razão de pressões por interesse. 

Fonte: Rádio Santiago.