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Presa por adoção ilegal é solta em Santiago

Ela é suspeita de fazer parte de um grupo que atuava em um suposto esquema de compra de recém-nascidos.

26 de Setembro de 2014 às 08:51

Uma decisão do Tribunal de Justiça colocou em liberdade a mulher presa por suspeita de tentativa de adoção ilegal e formação de quadrilha em Santiago. Claudete de Souza Kolinski estava presa preventivamente no Presídio Estadual daquele município desde 2 de setembro. Ontem, o TJ acatou pedido de habeas corpus e concedeu o alvará de soltura à cabeleireira, que seria cumprido até o final da noite.

Segundo o advogado de Claudete, Robson Zinn, o desembargador Carlos Alberto Etcheverry aceitou os argumentos de que Claudete não oferecia risco à ordem pública e nem comprometeria o andamento do processo ou a produção de provas se afastando da cidade. Ele determinou que ela se apresente bimestralmente e que não saia do município sem informar à Justiça.
Além disso, o defensor alegou que, mesmo se condenada, a pena prevista seria inferior a quatro anos e, portanto, ela não seria submetida a prisão em regime fechado. A pena poderia ser convertida em prestação de serviços comunitários, o que não justificaria a atual prisão.

De acordo com o delegado João Carlos Brum, da Polícia Civil de Santiago, que abriu o inquérito, Claudete é suspeita de fazer parte de um grupo que atuava em um suposto esquema de compra de recém-nascidos. O caso veio a público em abril deste ano, quando Claudete teria se oferecido para adotar um bebê de uma gestante de Santa Maria. À polícia, uma das supostas vítimas relatou o interesse de Claudete em levar as crianças para São Paulo, onde seriam adotadas de forma ilegal. 

Fonte: Dário de S.M.

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